terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Casamento

Todos os homens têm a característica de serem passivos. Todos querem, mesmo depois de conhecerem o Senhor, apenas sombra e água fresca. Ninguém quer se comprometer com nada, muito menos com as coisas de Deus. É por esse motivo que o Senhor compara a nossa vida com Ele com um casamento. Aos olhos de Deus, Ele é o marido e nós somos a Sua futura esposa. Isso consta no livro de Isaías, capítulo 54, versículo 5, onde está escrito: “Pois o teu Criador é o teu marido – o Senhor dos Exércitos é o Seu nome.” Aqui vemos que estamos em meio a um relacionamento conjugal com o Senhor. Portanto, cada um tem uma parcela de responsabilidade para com o outro. Cada um tem funções específicas e obrigações para com o seu cônjuge.

Temos, então, obrigações para com o nosso Deus. Em primeiro lugar precisamos amar nosso marido. Saiba que Deus nunca te obrigará a fazer tal coisa. Amar alguém é uma opção, assim como amar a Deus. Tudo depende de nós, portanto, essa é a nossa primeira obrigação para com Deus. Em segundo lugar, nós temos funções e metas a serem cumpridas no lar. Isso quer dizer que nós temos coisas a fazer quando nos comprometemos com Deus. Portanto, a nossa sua vida com ele não será tão calma e sem compromissos como muitos imaginam. Nem tudo será sombra a água fresca. Para a nossa salvação, não basta que simplesmente leiamos a Palavra de Deus e oremos de vez em quando. Essas não são todas as nossas obrigações. Há muito mais o que fazer do que simplesmente receber tudo pronto de Deus e apenas querer ganhar bênçãos e outras coisas do Senhor.

Se Ele faz a parte Dele, nos abençoando e nos dando da Sua vida divina, nós devemos cumprir as nossas obrigações. Além de amar a Deus, há o negar a si mesmo, tomar a cruz e seguir a Cristo. Essas são as nossas próximas tarefas como alguém que escolheu estar com o Senhor. Em Mateus 16:24 está escrito: “Então disse Jesus a Seus discípulos: Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me”. Se analisarmos um relacionamento conjugal, veremos que o casamento é uma constante renúncia de vontades e de direitos. Um cônjuge deve renunciar algo que gosta para não brigar com a outra pessoa. Assim é que devemos agir para com Deus. Ele já renunciou a muitas coisas, tais como o Seu precioso Filho, que Ele deu por nossa vida, deixando-O vir a terra e morrer na cruz para que os homens fossem salvos. Então, Deus já cumpriu a Sua parte. Agora é a nossa vez de fazermos algo para Deus.

Ame-O, negue a si mesmo, tome a cruz do Senhor e siga-O por onde Ele andar. Se você quiser viver com Deus, tudo isso deve ser feito. Negar a si mesmo e tomar a cruz nada mais é do que você renunciar a sua vontade para cumprir a vontade de Deus. Há duas vontades no mundo: a sua e a de Deus. Qual você escolhe? A sua união com Deus depende de qual escolha você vai fazer. Tome a sua decisão e escolha entre fazer a vontade de Deus ou a sua. Mas fazendo a sua, você nunca conseguirá seguir o Senhor Jesus.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010


TUDO QUE TEM VALOR TEM PREÇO

Deus tem um coração de Pai e, por isso, se preocupa com o sofrimento de todos. Há tantos que vivem abatidos, sem forças e sem capacidade para lutar e prosseguir, cansados de tudo. Chegam a preferir a morte a continuar vivendo, uma vez que a vida nada lhes reserva de agradável e viver tornou-se para eles um peso e um terror, sem paz e alegria. Talvez você hoje esteja se sentindo assim, ou já tenha passado por isso. Essas são trevas que, mais dias ou menos dias, nos envolvem, nós querendo ou não. Quando menos se espera, a desgraça se abate sobre nós e quase sempre vem em momentos que não deveriam vir, momentos em que estamos despreparados para suportar e para agir segundo a instrução divina.
Com certeza há saída e esperança! Precisamos urgentemente voltar o nosso coração para Deus, o nosso Pai de amor. Ele é a Rocha, a Fortaleza, o Socorro bem presente nas tribulações. Ele é a Força para a nossa fraqueza, o Alento para o nosso desânimo, a Vida para nossas mortes. Onde há sofrimento e tristeza há também um propósito divino e maravilhoso! Podemos ilustrar essa verdade assim: “o sofrimento é a etiqueta de preço que Deus colocou nas coisas de grande valor”.
Quando a dor e o sofrimento chegam, podemos escolher ignorá-los, racionalizá-los, negá-los, ou aceitá-los e suportá-los através do sentimento constante de tristeza. Somente pela aceitação de nossos sofrimentos é que podemos colher bons frutos da angústia. Somente pela interiorização de nossa tristeza é que experimentaremos mudanças duradouras, alegria infinita e verdadeira redenção.
O Senhor Jesus foi um homem de dores e que soube o que é padecer (leia Isaías 53:3). E, apesar de Ele ter experimentado profunda aflição aqui na terra, nunca sucumbiu diante dos sofrimentos. Pelo contrário, Ele os elevou a um plano mais alto, ao plano dos propósitos divinos, redimindo a criação e a humanidade através de Seu sofrimento. Ser um cristão significa carregar a cruz nas pegadas de Jesus; é sofrer e lamentar até que a mudança e a alegria cheguem. Portanto, o evangelho que oferece somente alegria e prosperidade é falso, pois Deus nunca prometeu isoladamente isso!
Ser cristão é desapegar-se do mundo para apegar-se às coisas divinas, e essa transposição, por um período, causa sofrimento e aflição. Foi por isso que Jesus nos disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33).